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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

De Olho Nos Predadores

  Os olhos das aves são ao lado da cabeça para que rapidamente possam ver um possível predador, vindo de qual quer direção. Esta posição permite que antecipem todos os perigos de maneira privilegiada, sem a necessidade de olhar para trás. Permitindo as aves maior agilidade para uma fuga de urgência e um melhor controle do ambiente.

sábado, 6 de agosto de 2011

POMBOS - Praga Urbana

AVES DE RAPINA - AVES CARNÍVORA

Aves de rapina, o que são?
  As aves de rapina ("rapina" = raptar, aves que raptam) é um termo utilizado para caracterizar as aves carnívoras diurnas e noturnas que apresentam adaptações para a caça ativa. No geral, as aves de rapina possuem bico curvo e afiado, garras afiadas e fortes, além de serem dotadas de uma excelente visão. As corujas, além das características citadas, possuem uma audição bem sensível sendo capazes de localizar um roedor caminhando no solo na mais completa escuridão. Outra adaptação especial das corujas são suas penas de vôo macias, característica na qual evita turbulência no bater de asas garantindo um vôo silencioso que aumenta a eficiência nas caçadas.
  Encontrada em praticamente todos os continentes, as aves de rapina vivem tanto nas matas tropicais como nas montanhas mais elevadas. Tais aves apresentam uma grande variedade de formas e tamanhos, havendo tanto aquelas com pouco mais de 100 g como o gaviãozinho (Gampsonyx swainsonii) até representantes imponentes como o gavião-real (Harpia harpyja), que apresenta envergadura de quase 2 metros e fêmeas de até 9 kg.
Classificação
  Apesar das várias características compartilhadas, as aves de rapina não formam um táxon monofilético, pois agrupa aves pertencentes a linhagens distintas. Pertencem ao grupo das "Aves de Rapina" as seguintes Ordens: Accipitriformes (Águias e Gaviões), Falconiformes (Falcões e Caracarás) e Strigiformes (Corujas). Os urubus do Novo Mundo (Cathartiformes) são muitas vezes inseridos entre as aves de rapina, mas existem estudos que mostram que este grupo é mais relacionado aos Ciconiformes, diferentes dos Abutres do Velho mundo, que são da ordem Accipitriformes (Sick, 1997). Apesar disso, este site também aborda os urubus brasileiros, visto sua grande importância no meio ambiente, comportamento e morfologia parecida com as aves de rapina.
Numero de espécies
  Com base nos dados existentes, existem mais de 500 espécies de aves de rapina no mundo, 300 só de gaviões, falcões e águias (Accipitriformes e Falconiformes) e 212 só de corujas (Strigiformes). Não existe um número exato, pois alguns autores consideram alguns táxons como espécies enquanto outros cientistas classificam como subspéciés. No Brasil, existem 69 espécies de águias gaviões e falcões (sendo 48 da Ordem Accipitriformes e 21 de Falconiformes), 23 corujas (Strigiformes) e 6 espécies de urubus e, aliado aos outros países da região neotropical, concentra o maior número de espécies de rapinantes do mundo.
As aves de rapina brasileiras podem ser classificadas em 10 grupos:
Águias: As águias ou águias-de-campo são as espécies planadoras de grande porte da Família Accipitridae (táxons: Harpyhaliaetus coronatus e Buteo melanoleucus). De aparência robusta, as duas espécies desse grupo possuem asas longas e amplas e caudas de tamanho médio. No geral caçam em ambientes de vegetação aberta, sobrevoando um local até avistar a presa e atirando-se contra ela capturando-a com suas garras afiadas e fortes. A águia-chilena e a águia-cinzenta podem comer carniça ocasionalmente. Apesar de pertencer a Família Pandionidae, a águia-pescadora (Pandion haliaetus) é por vezes inserida neste grupo devido ao seu próprio nome popular e grande porte, esta é especializada na pesca.
Águias-florestaisGrupos dos accipitrídeos estritamente florestais de médio a grande porte e todos são possuidores de penacho (gêneros: Spizaetus, Morphnus e Harpia). Também de aparência robusta, suas asas não são tão longas, porém largas e cauda relativamente grande, aerodinâmica especializada em vôo ágil e boa manobridade dentro da floresta.
AçoresSão os accipitrídeos pertencentes ao gênero Accipiter. São excelentes caçadores, tem asas curtas, pescoço pequeno e caudas longas, aerodinâmica adaptada à caça através de emboscadas em áreas florestadas e bosques. Grande maioria das espécies brasileiras é especializada na captura de aves, como é o caso do Accipiter bicolor e do Accipiter striatus.
GaviõesSão os accipitrídeos de pequeno a médio porte pertencentes as Subfamílias Buteonine e Sub-buteonine. O termo abrange uma grande variedade de espécies. No geral possuem asas longas e amplas, ideal para planar. Costumam forragear sobrevoando a área de caça ou aguardando a presa a partir de um poleiro.
Gaviões-milanos: Grupo dos accipitrídeos da Subfamília Milvíne, Pernine e Elanine (Gêneros: Leptodon, Chondrohierax, Elanoides, Gampsonyx, Elanus, Rostrhamus, Helicolestes, Harpagus, Ictinia). Grande parte tem comportamento sociável, algumas espécies como o gavião-peneira, gavião-tesoura e outros, costumam nidificar em colônias. Possuem asas largas e pernas mais fracas, muitas espécies são insetívoras ou caçam pequenos vertebrados.
TartaranhõesGrupo dos accipitrídeos do gênero Circus. Possuem asas e caudas longas e pernas finas. A maioria usa a combinação de sua visão aguçada e audição apurada para caçar pequenos vertebrados, deslizando sobre suas longas asas e circulando a baixa altura sobre pântanos e alagados.
Caracaras: Pertencem a este grupo os falconídeos da Subfamília Caracanine (Gêneros: Caracara, Milvago, Daptrius e Ibycter). Ao contrário dos outros falconídeos, estes têm hábitos generalistas, alguns onívoros e não são caçadores aéreos, são lentos e muitas vezes consomem animais já mortos ou debilitados (há exceções).
FalcõesSão todos os falconídeos pertencentes ao gênero Falco (incluindo o Spiziapterix). São pequenos e ágeis. Possuem asas longas, afiladas e cauda curta, aerodinâmica especializada a vôos de caça em alta velocidade e para execução de manobras em frações de segundo. É neste grupo que está inserido o falcão peregrino, capaz de descer em vôo picado a velocidades que podem ultrapassar 250 km/h.
Falcões-florestaisSão os falconídeos florestais do gênero Micrastur (incluindo o Hepertotheres). São endêmicas das Américas, encontrado do México, América Central e grande parte da América do Sul. As maiorias são estritamente florestais (exceção ao Hepertotheres). Assim como os Açores, os falcões-florestais possuem asas curtas e caudas longas, aerodinâmica ideal para à caça em ambientes de floresta. Além disso, os Micrastus sp tem uma audição extraordinária, possuindo pequenos discos faciais semelhante aos das corujas. A maioria são difíceis de serem vistos, já que raramente voa acima do dossel da mata, são mais ouvidos do que vistos.
Corujas: São todos os membros da Ordem Strigiformes, a maioria possui hábitos noturnos, com incríveis adaptações utilizadas para caçar em condições de pouca ou nenhuma luminosidade, destacando-se sua excelente audição e sua visão especializada, além de sua plumagem especial que reduz a turbulência durante o vôo, possibilitando vôos extremamente silenciosos, de modo a não serem detectadas pelas suas presas. Diferentemente de boa parte das aves, a maioria das corujas não constrói ninhos, habitando buracos em árvores, tocos, edifícios e no solo, ou utilizando-se de ninhos de outras espécies. Neste grupo encontram-se as corujinhas-caburé (Glaucidium sp); as corujinhas-do-mato (Megascops sp); Mochos (Asio sp) e as Suindaras (Tyto alba).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Que Estão Acontecendo Com As Aves

   Estimativas de morte de aves causadas anualmente por atividades humanas nos Estados Unidos
    ■    Torres de comunicação – 40 milhões
    ■    Pesticidas – 74 milhões
    ■    Vidraças – de 100 milhões a 1 bilhão
  Destruição do habitat – desconhecido, mas possivelmente o fator mais prejudicial